O que é o HPV
O HPV, o papiloma vírus humano, é uma doença sexualmente transmissível que atinge milhões de pessoas em todo o mundo e é um dos responsáveis pelo câncer de colo do útero nas mulheres. De acordo com o professor Manoel Álvaro, da Faculdade de Medicina da Ufal, estudos comprovam que uma a cada quatro mulheres serão infectadas pelo vírus em algum momento da vida. A infecção por HPV é a principal enfermidade viral transmitida pelo sexo. Atualmente, os tratamentos para as verrugas genitais que se manifestam de forma mais ou menos graves em determinados pacientes são invasivos e dolorosos, além de contraindicados em situações específicas.
Descoberta: A Pomada
Após 12 anos de estudos, os pesquisadores tiveram indicação favorável à patente de uma pomada que curou 100% dos pacientes submetidos ao tratamento do papiloma vírus humano, no Hospital Universitário.
Tendo como princípio ativo os taninos, a pomada foi desenvolvida utilizando o extrato de um vegetal comum na flora do litoral brasileiro, o barbatimão. Mas segundo o professor Luiz Carlos Caetano, do Instituto de Química e Biotecnologia da Ufal, foi na Zona da Mata de Alagoas onde os pesquisadores encontraram a solução para o tratamento do HPV.
Patente
A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação está apoiando todo o processo do registro do estudo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que já se posicionou favorável à patenteabilidade da pomada desenvolvida na Ufal. A Propep também fez o depósito do trabalho nos Estados Unidos, através do apoio de um projeto financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o que indica que pode ser a primeira patente internacional da universidade.
Tratamento com pomada
Durante cinco anos, 46 pacientes diagnosticados com alguns dos mais de 200 tipos do papiloma vírus foram acompanhados no Hospital Universitário. Todos eles passaram por um tratamento de dois meses, utilizando a pomada duas vezes por dia. O produto foi cedido aos voluntários pela equipe da pesquisa, financiada pelo Núcleo de Inovação Tecnológica da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (NIT/Propep) da Ufal.
Os efeitos positivos do tratamento foram percebidos logo nas primeiras aplicações com a diminuição das lesões. Já os resultados que demoraram mais a aparecer foram observados nos pacientes que tinham algum tipo de limitação na imunidade. “Indicamos a pomada em crianças, jovens, idosos, gestantes e até para as pessoas com imunodeficiência, como é o caso dos portadores de HIV. Todos constataram a cura do papiloma vírus e, o melhor, sem recorrência da doença”, comentou o professor Manoel Álvaro.
Há cerca de 15 anos desenvolvendo pesquisas químicas e biotecnológicas relacionadas ao barbatimão, o professor Luiz Carlos Caetano trabalhou em conjunto com o agrônomo Pedro Accioly, professor do Centro de Ciências Agrárias, e o biólogo Zenaldo Porfírio, docente do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Ele revela que não imaginava alcançar o desenvolvimento de um produto de aplicação direta na área da saúde.
Mas a parceria com um médico, o professor Manoel Álvaro, foi a medida certa para a descoberta da pomada que utiliza os taninos do barbatimão, para curar uma doença que causa efeitos físicos e psicológicos. A substância de origem vegetal age na desidratação das células infectadas, que secam, descamam e desaparecem. “O grande mérito disso é mesmo o ganho social de um estudo que era meramente científico, e, aí, muda o caminho das nossas vidas”, enfatizou Caetano.
Durante cinco anos, 46 pacientes diagnosticados com alguns dos mais de 200 tipos do papiloma vírus foram acompanhados no Hospital Universitário. Todos eles passaram por um tratamento de dois meses, utilizando a pomada duas vezes por dia. O produto foi cedido aos voluntários pela equipe da pesquisa, financiada pelo Núcleo de Inovação Tecnológica da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (NIT/Propep) da Ufal.
Os efeitos positivos do tratamento foram percebidos logo nas primeiras aplicações com a diminuição das lesões. Já os resultados que demoraram mais a aparecer foram observados nos pacientes que tinham algum tipo de limitação na imunidade. “Indicamos a pomada em crianças, jovens, idosos, gestantes e até para as pessoas com imunodeficiência, como é o caso dos portadores de HIV. Todos constataram a cura do papiloma vírus e, o melhor, sem recorrência da doença”, comentou o professor Manoel Álvaro.
Há cerca de 15 anos desenvolvendo pesquisas químicas e biotecnológicas relacionadas ao barbatimão, o professor Luiz Carlos Caetano trabalhou em conjunto com o agrônomo Pedro Accioly, professor do Centro de Ciências Agrárias, e o biólogo Zenaldo Porfírio, docente do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Ele revela que não imaginava alcançar o desenvolvimento de um produto de aplicação direta na área da saúde.
Mas a parceria com um médico, o professor Manoel Álvaro, foi a medida certa para a descoberta da pomada que utiliza os taninos do barbatimão, para curar uma doença que causa efeitos físicos e psicológicos. A substância de origem vegetal age na desidratação das células infectadas, que secam, descamam e desaparecem. “O grande mérito disso é mesmo o ganho social de um estudo que era meramente científico, e, aí, muda o caminho das nossas vidas”, enfatizou Caetano.
Parabéns Alagoas e aos profissionais empenhado no projeto.
Professora Sílvia Uchoa, coordenadora do NIT da Ufal |
FONTE: TudoNaHora
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