Tudo começou com um sítio do casal João Martins Oliveira e Stella Cavalcante de Oliveira, que viveram unidos durante 51 anos, e tiveram dez filhos.
Ninguém pagava aluguel no sítio de seu João Martins, ruas foram abertas e o pequeno sítio foi se transformando em um novo bairro, que por justiça, se chamou Tabuleiro do Martins, uma homenagem do povo ao seu fundador.
As dificuldades eram muitas na época, não existia água canalizada, nem energia elétrica e o transporte era feito num velho ônibus, chamado de "sopa".
O bairro foi crescendo desordenadamente. Construiu-se uma praça que o prefeito Sandoval Caju deu o nome de Praça João Martins, uma justa homenagem ao fundador João Martins de Oliveira.
Em 1945 foi feita a primeira rua asfaltada do bairro, onde hoje é a atual Avenida Durval de Góes Monteiro, que ia da Praça Centenário ao campo da aviação (atual Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares), construída com dinheiro dos Estados Unidos da América. Sua finalidade era o deslocamento de tropas norte-americanas no território de Alagoas.
Novas ruas foram surgindo, assim como a feira livre, que cresceu tanto, sendo hoje uma das maiores
do Estado.Dos anos 60 para cá, cresceu aceleradamente com o aparecimento das indústrias em seu lado direito (de quem sai de Maceió), a abertura de novas ruas e o Campus Universitário. Hoje, o bairro é dividido em dois: Tabuleiro Velho (onde tudo começou com o sítio de João Martins) e o Tabuleiro Novo, com os conjuntos habitacionais e as indústrias.
O Bairro do Tabuleiro tem um time de futebol, é o Sete de Setembro, que foi fundado no dia 7 de setembro de 1945.
No final da década de 90, toda a parte alta de Maceió era chamada de Tabuleiro do Martins, que era na época o maior bairro de Maceió, devido a Lei n° 4.952 em janeiro de 2000, houve o abairramento de Maceió, e o atual Tabuleiro é hoje o quinto maior bairro da capital alagoana.
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